Realizada
Plenária Municipal do PJ Minas JF 2018
A
Plenária Municipal do PJ Minas JF 2018 foi realizada no plenário Vereador
Francisco Afonso Pinheiro da Câmara Municipal de Juiz de Fora, em 15 de junho.
O evento foi aberto pelo Presidente do Legislativo, o vereador Rodrigo Cabreira
de Mattos (PHS), e contou com a presença do coordenador do Centro de Atenção ao
Cidadão (CAC) da Câmara Municipal, Luiz Eugênio Ribeiro Bastos; do sociólogo do
CAC e coordenador do PJ Minas em Juiz de Fora e do Polo Zona da Mata II e
Caparaó, Sérgio Dutra; e do professor Jorge Chaloub, do Departamento de
Ciências Sociais da UFJF, coordenador do monitores.
Terminada
a abertura o Presidente passou a condução dos trabalhos para as monitoras Milena
Regina de Paula Silva e Clara Freguglia, respectivamente nas funções de coordenadora
e secretária da mesa de trabalhos da plenária. Também auxiliaram na redação das
propostas o assistente legislativo da Câmara Municipal de Juiz de Fora, Luiz
Paulo Santiago de Almeida, e os monitores Marissa Scárdua de Oliveira e Joan
Rosa dos Santos, bem como os monitores Daniela de Amorim Lisbôa, Daniele dos
Reis Costa, Denise Cristina de Moura, Luís Eduardo Netto e Amanda Franco
Castilho, responsáveis pelo acompanhamento das votações.
Após
explicar a dinâmica dos trabalhos a monitora Milena de Paula, passou a palavra
aos estudantes relatores: Maycon Garcia
da Costa, do Colégio Vianna
Júnior e relator do subtema 1; Ana
Carolina de Souza Santos, do Colégio dos Jesuítas e relatora do subtema
2; e Ana Luiza Oliveira Silva, do Colégio
dos Jesuítas e relatora do subtema 3. Os estudantes apresentaram seus
relatórios sobre as discussões em seus respectivos Grupos de Trabalho,
realizados no dia 11/06, no Colégio Vianna Júnior.
Na
sequência, os 34 (trinta e quatro) presentes e estudantes das escolas: Colégio Apogeu,
Colégio dos Jesuítas, Colégio Tiradentes, Colégio Vianna Júnior e Escola
Estadual Prof. Cândido Motta Filho, que integram esta edição do PJ Minas JF,
ouviram atentamente a leitura das 12 (doze) propostas em discussão e
apresentaram seus pedidos de destaques, traduzidos nas formas de
esclarecimento, exclusão, modificação ou aglutinação de propostas.
Ao
final dos debates, foram aprovadas nove propostas, distribuídas da seguinte
forma: duas para o subtema 1, quatro para o subtema 2 e três para o subtema 3.
Entretanto, conforme determina o regulamento do Polo Regional Zona da Mata II e
Caparaó, do qual Juiz de Fora faz parte, foram priorizadas três dessas
propostas, sendo uma por subtema, a serem encaminhadas para discussão na etapa
regional que acontecerá nos dias 03 e 10 de agosto na Câmara Municipal de Juiz
de Fora, sede do Polo Regional Zona da Mata II e Caparaó.
A
plenária foi encerrada com a apresentação e discussão dos temas sugeridos pelas
escolas para a edição 2019 do Parlamento Jovem de Minas. O Colégio Apogeu
sugeriu o tema: Violência contra LGBTTQI+; o Colégio
Tiradentes: Acessibilidade para a surdos, cegos e etc.;
o Colégio Vianna Júnior: Cidadania
Digital e Tecnologia nas Escolas; o Colégio dos Jesuítas: Educação Inclusiva para Pessoas com Deficiência e a Escola
Estadual Prof. Cândido Motta Filho indicou o tema Cotas raciais.
Com dezoito votos, maioria absoluta dos presentes, o tema escolhido foi “Acessibilidade para surdo, cegos e etc”.
As
nove propostas aprovadas foram:
Subtema 1: Violência Doméstica e Familiar
1.Criação de uma associação na qual seria
investida uma política pública de desenvolvimento de grupos socioeducativos,
acompanhados por psicólogos que determinem o tempo de permanência nesses, lecionando
as maneiras corretas de se portar e agir perante a sociedade aos agressores.
2. Criar uma instituição de abrigo para
mulheres, a qual possua uma ouvidoria constituída por psicólogos, psiquiatras,
assistentes sociais e mulheres que já foram vítimas dessa violência, gerando
empregos e acolhimento. Com isso, promoveria a integridade e a segurança das
mulheres.
Subtema 2: Violência nos Espaços
Institucionais de Poder
3. Criação de um programa de conscientização
em longo prazo nas escolas, incentivando a quebra de valores sociais que
estimulem o preconceito de gênero. Além de abordar temas como assédio sexual e
violência contra mulheres, tornando os alunos cientes a fim de combater
problemas futuros.
4. Criação de cotas de empregos para mulheres
com deficiências físicas e psíquicas causados pela violência, existindo punição
às empresas que não cumpram a norma.
5. Criar uma ouvidoria voltada a denúncias
anônimas, que permita que as mulheres vítimas de qualquer tipo de violência
sejam ouvidas, apoiadas e recebam assistência psicológica.
6. Criação de órgãos de denúncias de assédio
contra mulheres em instituições militares.
Subtema 3: Violência e assédio sexual
7. Ensino obrigatório sobre violência e
assédio sexual nas escolas públicas e privadas dentro das disciplinas sociologia,
filosofia ou redação.
8. Criação de um grupo de apoio que possua
assistência de psicólogos, uma equipe preparada e a criação de um espaço de
denúncias, que não seja especificamente a delegacia, para lidar com todas as
pessoas que sofreram violência e que se julgam mulher, seja transexuais e
fluidos.
9. Implementar guardas femininas em festas
públicas voltadas a situações de violência e assédio, as quais tomariam as
devidas ações imediatas e posteriores dependendo da gravidade do caso.
Dentre
essas propostas as três priorizadas e que serão encaminhados para a etapa
regional são.
Subtema 1: Violência Doméstica e Familiar
Criação
de uma instituição de abrigo para mulheres, a qual possua uma ouvidoria
constituída por psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais e mulheres que já
foram vítimas dessa violência, gerando empregos e acolhimento. Com isso,
promoveria a integridade e a segurança das mulheres.
Subtema 2: Violência nos Espaços
Institucionais de Poder
Criação de cotas
de empregos para mulheres com deficiências físicas e psíquicas causados pela
violência, existindo punição às empresas que não cumpram a norma.
Subtema 3: Violência e assédio sexual
Criação de um grupo de apoio que possua
assistência de psicólogos, uma equipe preparada e a criação de um espaço de
denúncias, que não seja especificamente a delegacia, para lidar com todas as
pessoas que sofreram violência e que se julgam mulher, seja transexuais e
fluidos.
A JVTV Câmara registrou mais essa atividade
do PJ Minas JF 2018
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