terça-feira, 7 de agosto de 2018


Polo Zona da Mata II e Caparaó  realiza Grupos de Trabalho da etapa regional 

Mais uma vez o Colégio dos Jesuítas cedeu seu espaço para uma atividade do Parlamento Jovem de Minas 2018. No dia 03 de agosto, sexta-feira, foram realizados os Grupos de Trabalho da etapa regional do Polo Zona da Mata II e Caparaó.

Noventa e oito estudantes das cidades de Juiz de Fora – sede do polo –, Paula Cândida, Piedade de Ponte Nova, Ponte Nova, Tombos, Viçosa e Visconde do Rio Branco foram divididos em três grupos para discussão do tema Violência contra a mulher.  Esses três grupos correspondiam aos seguintes subtemas: 1- Violência doméstica e familiar; 2 – Violência nos espaços institucionais de poder; e 3- Violência e assédio sexual.

Com o auxílio das monitoras: Clara Freguglia, Daniela Lisbôa, Danile Costa, Denise Moura, Marissa Scárdua e Milena de Paula, de Juiz de Fora; Luciana de Fátima Fonseca, de Paula Cândido. Além do monitor João Pedro e da monitora Vitória Galdino, de Viçosa, os estudantes discutiram, nos três grupos de trabalho (GT), vinte e uma propostas aprovadas nas plenárias municipais. Os GT’s  referentes aos três subtemas foram conduzidos por seis estudantes divididos nas funções de coordenador e relator. 

O subtema 1 foi coordenado pela estudante Lorena Gomes Carvalho, tendo como relatora Maria Pinholi de Moraes, ambas de Viçosa. No subtema 2 Theilor Augusto exerceu a função de coordenador e Guilherme de Almeida a de relator, sendo ambos estudantes de Ponte Nova. Já no subtema 3, Cristovão Corrêa Borba Soares e Nathan Bossi, estudantes de Viçosa, atuaram como coordenador e relator, respectivamente.

Ao final dos trabalhos nove propostas, três de cada subtema, foram priorizadas para nova discussão na Plenária Regional que acontecerá 10/03, no plenário da Câmara Municipal de Juiz de Fora.

As atividades do dia foram acompanhadas pelos coordenadores dos PJ’s municipais: Sérgio Dutra, de Juiz de Fora e também coordenador do polo regional; Willians Paulo de Souza, de Paula Cândido; Anderson Fernandes, de Piedade de Ponte Nova; Jaime Augusto dos Santos, de Ponte Nova; Frederico Pozenato, presidente da Câmara de Tombos; Paula Martins e Mônica Bernardi, de Viçosa; e Claudiney Lucio Malta, de Visconde do Rio Branco.


































As propostas priorizadas foram:
Subtema 1: Violência Doméstica e Familiar
1.   Institucionalização de um projeto via Secretaria dos Direitos Humanos - Participação Social e Cidadania, com a criação de um órgão que possua um acompanhamento constituído por psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais e uma equipe majoritariamente feminina, visando também o acolhimento e a reinserção das mulheres vítimas de violência ao mercado de trabalho. 
2.  Incentivo à adesão do tema violência doméstica e familiar nas escolas públicas e privadas em geral, com palestras, meios descontraídos e didáticos, além da adoção de novas medidas de proteção e tratamentos psicológicos e físicos disponibilizados de forma gratuita e com profissionais preparados para atender os agressores enquanto cumprem a pena e as vítimas.
3.       Especificação dos profissionais que atuam na Delegacia para o melhor atendimento das mulheres vítimas de violência.
Subtema 2: Violência nos Espaços Institucionais de Poder
4.  Regulamentação dos espaços institucionais para a formação de um espaço apropriado para o atendimento às mulheres, garantindo segurança no espaço que elas frequentam, criando leis que busquem a igualdade na remuneração de homens e mulheres que ocupam cargos de mesma importância, mediante punição a seu não cumprimento.
5.     Incentivo a igualdade salarial e a ocupação de cargos por mulheres, adicionada a um projeto de incentivo fiscal ou redução de impostos para empresas que acatarem ao incentivo. Além disso, penalizar as instituições privadas onde ocorra desvio de funções ou carga de trabalho excessiva para posições equivalentes.
6.    Incentivo a criação de programas, por parte do Estado e Municípios, que visem combater a violência nos espaços institucionais bem como incentivar uma maior participação feminina nesses, através da criação de projeto de lei que trata da temática nas instituições de ensino, tendo como foco a igualdade de gênero.
Subtema 3: Violência e Assédio Sexual
7.   Incentivo à construção de locais adequados para denúncias e atendimento à mulher com especialistas para uma melhor orientação, como psicólogos e policiais especializados. Intensificação de programas sobre a violência contra a mulher que cheguem desde o ambiente familiar até a escola, lidando assim, com todas as pessoas que sofreram violência e que se julgam mulher, sejam transexuais ou fluidos.
8.    Incentivo ao calendário escolar anual das escolas, o Dia de Combate ao Assedio e a Violência Sexual, incluindo projetos didáticos como dinâmicas, teatro, oficinas de dança, feiras temáticas e passeatas produzidos pelos alunos e vivenciados por toda comunidade escolar, com destaque para os pais, que discutam, conscientizem sobre o assédio e violência sexual e combatam também as demais formas de violência contra a mulher.
9.    Criação de um projeto interinstitucional que promova a redução da desigualdade entre os gêneros.

O evento foi registrado pela JF TV Câmara, canal 35.1