quinta-feira, 31 de outubro de 2019


Cerimônia de encerramento do PJ Minas 2019

                No dia 02 de outubro aconteceu em Juiz de Fora a cerimônia de encerramento do Parlamento Jovem de Minas 2019. A cerimônia contou com a presença de quatro escolas participantes da edição de 2019, são elas: Colégio Nossa Senhora do Carmo, Colégio Tiradentes, E. E. Dilermando Costa Cruz e E. E. Henrique Burnier. 





            A abertura do evento foi feita pelo vereador e presidente da Câmara Luiz Otávio Fernandes Coelho (Pardal), que enalteceu a importância da participação dos jovens na política. Compuseram a mesa: o coordenador do Parlamento Jovem de Minas em Juiz de Fora e do Polo Regional Zona da Mata II, o sociólogo Sérgio Dutra; o professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Juiz de Fora e coordenador dos monitores Jorge Chaloub; representando todas as escolas a vice-diretora do Colégio Nossa Senhora do Carmo, Ângela Maria Ganine Toledo; representando o coordenador do Centro de Atenção ao Cidadão, o servidor Emiliano Leal; representando os monitores, o acadêmico de Ciências Sociais Gustavo Pereira; os alunos participantes da Etapa Estadual João Vitor Calil e Ester Graia e representando os demais alunos a aluna da E. E. Henrique Burnier Marina Maria. 




            Também estiveram presentes os monitores Clara Freguglia, Izabela Lorié, Joan Rosa, Larissa Carraro, Júlia Moschen, a professora da Universidade Federal de Juiz de Fora Christiane Jalles, a coordenadora do Parlamento Jovem de Minas da cidade de Lima Duarte Aline Lillian Pereira Nunes.

            O encerramento do PJ Minas 2019 foi realizado com a apresentação da banda de materiais recicláveis da Escola Estadual Dilermando Costa Cruz.











            Após as falas dos componentes da mesa foi realizada a entrega de certificados aos monitores, estudantes, professores e escolas participantes.





















            Em 2019 participaram do PJ Minas JF as escolas: Colégio dos Jesuítas, Colégio Tiradentes- PMMG-JF, Colégio Nossa Senhora do Carmo, Escola Estadual Dilermando Costa Cruz e Escola Estadual Henrique Burnier.

             Este ano o tema em discussão foi “Discriminação Étnico-Racial” e em 2020, conforme escolha dos participantes da atual edição, será discutido o tema “Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável”.
             A cerimônia foi transmitida pela JF TV Câmara.


terça-feira, 8 de outubro de 2019


Etapa Estadual do PJ em 2019
                        
                 Nos dias 18, 19 e 20 de setembro ocorreu a Etapa Estadual do Parlamento Jovem de Minas com a temática “Discriminação Étnico-Racial”. Os alunos de Juiz de Fora Ester Graia e João Vitor Calil, respectivamente, da Escola Estadual Dilermando Costa Cruz e do Colégio Nossa Senhora do Carmo, foram os representantes eleitos para etapa estadual em Belo Horizonte na Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG). Os estudantes foram acompanhados pela supervisora da Escola Estadual Dilermando Costa Cruz, Nádia Toti e a jornalista do Colégio Nossa Senhora do Carmo, Lívia Saenz, além do coordenador do PJ Minas em Juiz de Fora e no Polo Zona da Mata II, o sociólogo e servidor da Câmara Municipal de Juiz de Fora, Sérgio Dutra, e a acadêmica do curso de Ciências Sociais da UFJF e monitora do PJ Minas JF, Clara Freguglia.





                                                 
A etapa estadual contou com a participação de representantes das 94 cidades, reunidas em 16 polos regionais: Alto Jequitinhonha/Mucuri, Caparaó, Metropolitano I/Central, Metropolitano II, Norte, Oeste, Sudoeste, Sul I, Sul II, Sul III, Sul IV, Triângulo, Vale do Aço/Vale do Rio Doce, Vertentes, Zona da Mata I e por fim, o polo do qual Juiz de Fora faz parte junto com Santos Dumont e Lima Duarte, Zona da Mata II.

                        
No dia 18, em Belo Horizonte, a Escola do Legislativo da ALMG promoveu uma oficina de teatro a fim de permitir o entrosamento entre os estudantes. A atividade foi organizada a partir dos três temas possíveis para a próxima edição do PJ Minas. As sugestões de temas foram: Saúde Mental de Jovens, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Jovens e Mercado de Trabalho, sendo que o debate e a escolha daquele a ser discutido em 2020 aconteceria na manhã do dia seguinte.











  













Assim, no dia 19, pela manhã, após o debaterem os três temas apresentados pela coordenação estadual do Parlamento Jovem de Minas, os estudantes escolheram, por maioria dos votos, o tema Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável para a edição 2020 do PJ Minas. 









 
No período da tarde, os participantes da etapa estadual reunidos em três Grupos de Trabalho, selecionaram as propostas de cada subtema a serem encaminhadas para a Plenária Final, no dia 20.
            





                No terceiro, e último dia, da Etapa Estadual os estudantes, acompanhantes e coordenadores se juntaram para uma foto oficial do Parlamento Jovem de Minas 2019. Em seguida, a Plenária Estadual foi aberta com a presença de representantes da ALMG (deputados estaduais e coordenação estadual), das câmaras municipais, das coordenações de polo e dos estudantes. Após a abertura, desfeita a mesa de autoridades e recomposta pelos estudantes coordenadores e relatores dos Grupos de Trabalho foi iniciada a leitura do documento de propostas e a apresentação dos pedidos de destaque. 


                        









Os trabalho interrompidos às 12h30min foram retomados às 14h00min, quando após intenso debate foram priorizadas pelos jovens 16 propostas dividas entre os três subtemas: Desigualdades Socioeconômicas, Violências por motivo Étnico-Racial e Direito às Identidades e à Diversidade Cultural.

















            
                Ainda no dia 20/09, trinta e dois alunos das escolas de Juiz de Fora: Colégio dos Jesuítas, Colégio Nossa Senhora do Carmo, Colégio Tiradentes, E. E. Dilermando Costa Cruz e E. E. Henrique Burnier, todas participantes do PJ Minas JF 2019, foram para Belo Horizonte assistirem às discussões da Plenária Estadual. Este grupo de estudantes foi acompanhado por um professor de cada escola, pelos monitores Denise Moura, Izabela Lorié, Joan Rosa, Larissa Carraro e pelo servidor da Câmara Municipal de Juiz de Fora Emiliano Leal. Aproveitando a oportunidade o grupo também visitou a exposição comemorativa dos 30 anos da Constituição Mineira, instalada no Memorial da ALMG.
                        








Confira abaixo o documento final da Plenária Estadual:

SUBTEMA 1 – DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS

 1. Criação de cursos, promoção de palestras e oficinas extracurriculares sobre o tema educação financeira, promovidas por escolas, a fim de favorecer classes menos favorecidas.

 2. Fiscalização obrigatória, em todo o território estadual, para que seja eficaz e justo o preenchimento das vagas de cotistas em universidades federais e concursos públicos.

 3. Implantação, nas comunidades carentes do Estado, do projeto de educação comunitária conhecido como programa “escola aberta”, oferecendo aulas colaborativas e voluntárias, inclusive reforço escolar e preparatório para vestibulares e concursos, além de atividades culturais complementares, com atendimento nos fins de semanas, de acordo com a demanda.

 4. Financiamento governamental para associações de esporte que fazem trabalho voluntário em regiões com desfuncionalidades, como periferia e zona rural, fornecendo o material necessário e melhor estrutura para treinos.

 5. Expansão e aprimoramento de medidas de assistência socioeconômica para reservas indígenas e quilombolas, garantindo qualidade de vida e segurança para esses indivíduos, por meio de parcerias com os municípios e os órgãos de saúde.

 6. Identificação de locais onde se concentram grupos que sofrem discriminação étnico-racial e implementação de medidas que visem desburocratizar a alocação de empresas nessas áreas, garantindo preferência para microempreendedores da região e que todas as empresas abertas contem com funcionários de etnias diferentes, proporcionais à população da região onde a empresa está instalada.

 7. Criação de feiras de empreendedorismo em regiões periféricas, com classificação para melhor marketing e ideia mais inovadora, além de cursos para os vencedores e isenção fiscal para as empresas patrocinadoras.

SUBTEMA 2 – VIOLÊNCIAS POR MOTIVO ÉTNICO-RACIAL

 8. Rigor e equidade no julgamento de crimes por motivos étnico-raciais, sendo julgados na justiça comum, vedada a possibilidade de julgamento de réus militares pela Justiça Militar.

 9. Criação da Fundação Estadual do Cigano para a introdução e a inserção dos povos rom, sinti e calon na política e vida pública e para garantir seus direitos humanos básicos.

 10. Implementação de Delegacia de Combate a Crimes Raciais e Delitos de Intolerância – Decradi – em cada uma das regiões de planejamento do Estado de Minas Gerais.

 11. Divulgação, pela Polícia Militar, do histórico de abordagens, com indicação da distribuição racial e filmagens, deixando os arquivos à disposição dos cidadãos.

SUBTEMA 3 – DIREITO ÀS IDENTIDADES E À DIVERSIDADE CULTURAL

 12. Introdução, nas escolas, do projeto “Solte o cabelo, prenda o seu preconceito”, com o objetivo estimular as crianças a se empoderarem, além de combater o bullying, desde o ensino fundamental ao ensino médio, em escolas públicas e privadas.

 13. Assegurar a implantação da Lei n° 11.645/2008, que trata da história afrobrasileira e indígena no Brasil, por meio do aprimoramento dos materiais e da capacitação dos professores, com o objetivo de apresentar para os descentes africanos personagens importantes de sua história e a luta dos movimentos minoritários, de forma a produzir um reparo mínimo para a memória da população negra, indígena e seus descendentes.

 14. Parceria entre os órgãos governamentais e as organizações da sociedade civil para viabilização de projetos, em escolas estaduais, que promovam e reconheçam a diversidade cultural, tais como: • “Afroeducação”: projeto que promove diferentes eventos culturais, a fim de garantir a visibilidade da cultura negra brasileira, por meio de debates, seminários, rodas de conversa, saraus literários, festivais e cineclubes; • “Programa de Conhecimento dos Direitos e da Diversidade Cultural – Prodic”: programa para trabalhar os temas transversais das diferentes disciplinas, em especial nas áreas de ciências humanas, e atividades recreativas que possibilitem o empoderamento dos cidadãos.

 15. Criação de eventos no âmbito das casas legislativas estaduais e municipais para discutir as causas indígenas, quilombolas e ciganas, a fim de dar voz a suas lideranças. 16. Garantia de equidade e assistência social e jurídica aos praticantes de religiões de matriz africana e afro-brasileiras e de origens orientais, em caso de hospitalização, detenção ou outras situações em que se encontrem em instituições públicas.